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EMPREENDEDORISMO FEMININO

Olá! Seja bem vindx ao BLOG do time Enactus Unifei Itajubá!

Você já conhece a luta das mulheres dentro do empreendedorismo empresarial? Para te contextualizar iremos te contar um pouco mais sobre o empreendedorismo em si e a luta das mulheres por igualdade até os dias atuais.


O empreendedorismo empresarial é o empreendedorismo clássico, quando alguém abre uma empresa ou um negócio, sempre enxergando novas oportunidades de inovação. Diferentemente do empreendedorismo social (o qual trabalhamos aqui dentro da ENACTUS).-Se quiser saber mais sobre esse empreendedorismo, leia nossa postagem https://www.enactusunifeiitajuba.com/post/o-que-é-o-empreendedorismo-social -


Partindo para a luta feminina no Brasil, em 1916 o Código Civil definia a mulher como incapaz e dependente do pai ou do marido, que absurdo né? Nessa época sem autorização do marido não podiam viajar, trabalhar, receber herança ou adquirir patrimônio sem autorização. Devido a grande pressão dos movimentos feministas, em 1932 o direito do voto foi conquistado e apenas na década de 60 com o novo Código Civil as mulheres poderiam trabalhar fora de casa, trabalhar e herdar seus bens. Além disso, na década também surgiu a pílula anticoncepcional e em consequência movimentos abordando pautas como a homossexualidade, questões de gênero e identidade mulheres indígenas e negras.

Como se não bastasse toda injustiça, movimentos como esses ocorreram na mesma época que a ditadura militar, dificultando ainda mais a luta pelos direitos igualitários. Entretanto, com a volta da democracia de 1985 até os dias atuais diversas vitórias foram alcançadas, como a inclusão de mulheres na política, igualdade jurídica, licença-maternidade, maior inserção e capacitação para o mercado de trabalho, prazo mais curto para aposentadoria, atenção para a saúde da mulher, proteção contra violência doméstica e maior escolarização feminina. Logo, devido à luta incessante de diversas mulheres, hoje ocupamos o protagonismo em diversas áreas.




Tá, mas e o empreendedorismo feminino?


Foi apenas em 1907 que as mulheres conquistaram o direito da legalidade do trabalho, por meio de greves relacionadas aos movimentos sindicalistas. Ficando evidente o atraso das mulheres na entrada no mercado de trabalho se comparado com os homens além de revelar que desde os primórdios, o papel feminino é menosprezado e visto como secundário.

Apesar das mulheres serem maioria nas fábricas após a primeira Revolução Industrial, a conquista de bons cargos, o respeito e a equivalência salarial são tópicos que ainda assombram mulheres que estão no meio empresarial.

A partir disso, podemos ver que é essencial que o empreendedorismo feminino cresça cada dia mais. Empoderando as mulheres e ajudando na construção de um mundo mais justo e igualitário.


O empreendedorismo feminino, começou a ganhar destaque aqui no Brasil apenas nos anos 2000. Como podemos ver nos gráficos abaixo, segundo uma pesquisa de campo do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade, a porcentagem de mulheres empreendedoras iniciais dos anos de 2001 a 2005 era de menos de 12% e as mulheres já estabelecidas no empreendedorismo tinham uma porcentagem menor ainda, com menos de 7%.



Essa mesma pesquisa, realizada em 2019 revelou que apesar desses números terem aumentado, a porcentagem feminina continua sendo inferior a dos homens, sendo 23,1% de empreendedoras iniciais e 13,9% de empreendedoras já estabelecidas.



E como podemos melhorar isso?


  • 1° Incluir a partir da liderança

Segundo um artigo publicado na Época, muitas mulheres ainda se sentem pouco ouvidas dentro das companhias. Por esse motivo, elas acabam utilizando diversos artifícios para mostrar seus posicionamentos, isso acaba gerando um cansaço excessivo, além de afetar a saúde mental.

Se mais mulheres entram no quadro do time das empresas, as outras que estão em outros cargos automaticamente ganham um maior espaço e uma maior voz. Criando assim uma cadeia de bem-estar, garantindo então, a liberdade, a igualdade e a inclusão de todos os membros do clima organizacional.

  • 2° Promover sempre as informações

Além de empregar mulheres, é necessário que as organizações criem ambientes confortáveis para o trabalho feminino de suas empresas. Para isso, a informação definitivamente é a arma mais útil e poderosa.

Para isso, treinamentos, workshops e palestras são importantes para a conscientização dos colaboradores homens sobre igualdade e valorização da mulher, além de auxiliar na construção de um local mais adequado e confortável para o desenvolvimento profissional das mulheres.

  • 3° Rede de apoio

Mesmo com mulheres na liderança e o máximo de informações possíveis disponíveis, ainda sim pode ser que alguns casos indesejáveis continuem acontecendo nas empresas, já que o machismo e o patriarcado são fatos que ainda estão enraizados na nossa sociedade.

Para isso, é imprescindível a criação de uma rede de apoio feminino, baseada na empatia e na sororidade, garantindo assim, um ambiente de trabalho mais inclusivo, respeitoso e garantindo o crescimento profissional que as mulheres almejam.

Agora que vimos como podemos fazer nossa parte e mudar os dados apresentados, bora ver exemplos de grandes mulheres empreendedoras?


Luiza Helena Trajano (Uma das empresárias que comanda a Magazine Luiza)

Começou a trabalhar com apenas 12 anos, desde lá, já empreendedora, abriu mão de suas férias escolares para trabalhar como balconista na loja de seus tios. Já em 1972 se formou em direito e começou a trabalhar nos mais diversos cargos dentro da loja, assumindo o controle seu controle em 1991 e transformando-a na atual Magalu que conhecemos hoje.

Considerada pela Forbes uma das três mulheres mais poderosas do Brasil, Luiza, conseguiu transformar a pequena loja de seus tios em um império nacional.

Além disso seu cuidado com os funcionários é exemplar, já que sua empresa conquistou por 19 anos consecutivos a presença na Great Place to Work, que nomeava as melhores companhias para se trabalhar, além de alcançar a 6ª posição entre as melhores empresas de grande porte para se trabalhar no Brasil, segundo a Exame.




Michelle Obama

Ex-primeira dama dos Estados Unidos e única mulher negra a ocupar esse posto, sendo conhecida mundialmente por sua inspiração, força, representatividade e carisma. Em 2018, Michelle retratou sua trajetória em uma das autobiografias mais vendidas do mundo. Além disso, atingiu espaços jamais ocupados por uma mulher negra como figura pública, Michelle inspirou diversas meninas e mulheres a transformar sua vida e a se enxergarem como pessoas ativas e capazes na sociedade, ainda conseguiu implementar um programa aos processos seletivos onde vagas específicas eram direcionadas às minorias. Logo, é possível notar a mudança dos espaços por onde ela passava, transformando realidades e vidas. Em um trecho de seu livro Michelle tem a seguinte fala “Ao escutá-los (homens) me dei conta que não eram mais inteligentes que nós, eram apenas mais incentivados a falar, navegando na maré ancestral de superioridade e estimulados pelo fato de que a história nunca lhe dissera o contrário”.




Zika Assis

Iniciando sua jornada de trabalho aos 9 anos, como babá e faxineira, Zika Assis relata a CNN que sofreu diversas falas e ações preconceituosas por conta de seu cabelo black power, motivo de orgulho para toda a comunidade negra. Considerada uma das maiores empresárias do Brasil conta ainda que para conseguir um emprego teve de alisar seus cabelos, o que contrariou todos seus valores e crenças. Logo em 1993 fundou na Tijuca a primeira unidade de salão de beleza. Para o orgulho e satisfação de todo seu trabalho, atualmente Zika é fundadora do Beleza Natural, uma rede de salões especializados em cabelos ondulados, cacheados e crespos, formando uma rede com mais de 34 unidades, 100 mil clientes e mais de 2.000 colaboradores. Contudo, a empresária busca empoderar as mulheres e enaltecer suas origens com mais de 20 tipos de serviços profissionais específicos para cada tipo de fio.





Dicas de mulheres empreendedoras para você seguir:


Insta: @sougeraçãomulher

Insta: @redemulherempreendedora

Insta: @mlhrsartistas

Canal: Gabi oliveira



Te esperamos no próximo post!

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